segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Facebook e sua empatia seletiva para tragédias.

Sério mesmo que agora eu tenho que ESCOLHER qual tragédia me comover e qual tragédia tenho de ignorar? Pela lógica do povo do Facebook, não dá para se compadecer das duas ao mesmo tempo.

[caption id="attachment_129" align="aligncenter" width="368"]Uma tragédia não participa de concurso Miss Simpatia no Facebook Uma tragédia não participa de concurso de Miss Simpatia.[/caption]

Estou muito penalizado com a tragédia que aconteceu em Mariana, MG; das barragens que se romperam e liberaram toneladas e toneladas de lama cidade abaixo, e agora rio abaixo. O lamaçal já chegou ao Espírito Santo, mas bem antes dele chegar cidades como Baixo Guandu teve o fornecimento de água cortado.

Mas, quando eu penso que já vi de tudo, eis que os jornais divulgam outra tragédia: ataques terroristas do Estado Islâmico matando cerca de 120 pessoas em Paris, França. Muitos ficaram chocados pois já é a segunda vez que Paris é alvo dos terroristas - lembrem-se do ataque à revista Charlie Hebdo. E eu com certeza fico muito triste quando essas coisas acontecem.

Falta do que fazer no Facebook.


Então, eis que um belo dia entro no Facebook para saber das novidades e me deparo com o povo discutindo tolamente qual tragédia deveria ser mais digna de pena!

Tem maluco afirmando que quem dá atenção à tragédia de Paris está negligenciando a tragédia de Mariana, e isso não é nada "patriótico". Outros trocam acusações de "hipocrisia" - me digam como eu sou hipócrita por querer saber de uma notícia internacional? "Hipócrita" é uma palavra tão batida nas redes sociais que garanto que o povão nem deve saber o que ela realmente significa.

Outros vão além e postam fotos do acidente de Mariana com os dizeres: "Esqueçam Paris e olhem por Mariana". Outros são mais sutis: "Você pode até se condoer por Paris, mas não se esqueça de Mariana".

Qual é! Sério mesmo que agora vão querer me DITAR qual tragédia eu devo me compadecer? Não posso me solidarizar com AS DUAS? Acaso o que aconteceu em Paris foi brincadeira de criança? Agora vão fazer disputa ou concurso de "tragédia mais pesada do mundo"? Achei que Facebook era para manter as amizades, e não criar discórdias!

E sobre essa de "Esqueça Paris porque somos brasileiros", não percebem que é exatamente esse nacionalismo cego que motiva os extremistas islâmicos a fazerem essas atrocidades? E por causa desses pensamentos "meu país é melhor que o seu" que o mundo se mergulha em conflitos e guerras. E lá vamos nós fazer o mesmo? Eu não, obrigado.

E como o mesmo povo costuma dizer no Facebook: "Parem que está feio"!

No meu livro Os Informatizados também fala um pouco sobre o perigo de nos acharmos mais do que realmente somos. Para saber mais, clique aqui  e faça uma boa leitura!

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Se recordar é viver, então viveremos eternamente!

"Se não tem problema por que está correndo?". Essa e outras frases estarão para sempre em nossas mentes. E como diz o povo: "Recordar é viver". Está aí então a formula mágica da Avril Lavigne para a imortalidade!

[caption id="attachment_123" align="aligncenter" width="236"]Rindo até 3015... Rindo até 3015...[/caption]

Afinal de contas como vamos esquecer esse EPIC MEGA FAIL da "funcionária" pública pega em flagrante pela repórter que investigava a boa-vida desse povo que só batia o cartão e voltava para casa?

Enquanto você se mata de estudar por meses para tentar passar num concurso público, essa aí foi chamada sabe se lá como. E olhe lá, tem os que passam mas esperam a boa vontade da empresa em te chamar.

Esse é nosso mundo injusto: os que tem boa vontade em fazer algo útil para a sociedade ficam para trás; os espertos conseguem tudo (e acabam com tudo também).

E o pior é que exemplos como esses mancham a reputação dos profissionais sérios. Vai você falar agora que vai tentar o concurso disso ou aquilo, alguém vira a cabeça e fala: "Ê, boa vida!". Mas por quê? Porque esse alguém tem a "senhora" na cabeça como exemplo para julgar todos os demais.

Passar meses estudando livros, apostilas; fazer uma prova dificílima; concorrer com centenas de candidatos; esperar finalmente ser convocado... Se isso é "boa vida", então estive equivocado nesses meus trinta anos...

Eu apenas acho que a aparente "boa vida" compensa o imenso esforço e sufoco que a gente passa para chegar lá. Lógico, que me refiro aos profissionais de verdade, não às "senhoras". Vamos aprender a separar as coisas.

Enquanto isso, vamos recordar mais um pouquinho. Avril Lavigne recomenda:

https://www.youtube.com/watch?v=3HYFYtR4idw

E se você ainda não conhece meu ebook "Os Informatizados" dê um clique aqui e faça uma boa leitura!