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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Prof. Batata explica: A Curva de Laffer.

Regrinha básica de economia.

Estão todos espantados com a nova proeza da Argentina: o governo liberal conseguiu um aumento de 38,5% na arrecadação de impostos em janeiro passado, em comparação com janeiro de 2014, chegando ao total de 162,6 bilhões de pesos.

"Ué, mas o presidente diminuiu alguns impostos e cortou outros, como isso é possível? Brujería, como canta Chayanne e Shakira?"

Claro que não. Não é truque de Sim City, mágica do Snoopy nem poção da Fada Madrinha (Arrecadando Para Sempre). Macri não consultou a Mãe Diná que promete os impostos amados em sete dias.

Macri apenas fez o que MILHÕES de presidentes COM CÉREBRO fazem em período de crise. Todos fazem isso, lógico, exceto os países comunistas como Brasil, Cuba, Venezuela, etc.

Macri aplicou a regra da Curva de Laffer.

Talvez você recite Avril Lavigne agora: "What a hell is Laffer Curve?". Não se moleste, Batata explica.

Curva de Laffer é um estudo que estabelece um limite de quanto o Governo deve cobrar de impostos do povo. Esse estudo foi idealizado nos anos 70 por Arthur Laffer, economista que lecionou na Universidade de Chicago. A curva é ilustrada num gráfico bidimensional (lá vamos nós com matemática do Ensino Médio) onde o eixo x significa os impostos cobrados e eixo y significa o quanto que governo vai receber. Acertei, matemáticos?

Traduzindo o gráfico para a vida real: quanto mais impostos o governo cobrar, menos ele arrecadará. Isso porque o povo não é besta e não tem a menor vontade de pagar quantias absurdas de taxas e impostos, em especial quando o retorno prometido não vem (vide República das Bananas). A sonegação aumenta em níveis alarmantes. O Governo então tem duas soluções: colocar todos os sonegadores na cadeia e aumentar ou criar mais impostos ou diminuir a tributação para aliviar o bolso do trabalhador e aplicar os impostos onde realmente tem de ser aplicado.

Como disse, países de Primeiro Mundo onde os Governantes tem cérebro sempre, SEMPRE escolhem a última opção. Cortes de impostos, corte na burocracia, corte nos gastos públicos, localização e demissão em massa de funcionários-públicos-senhora-volte-aqui... eles metem a tesoura sem dó nem piedade. Foi o que aconteceu em Cingapura. Foi o que aconteceu na Nova Zelândia; onde empresas estatais funcionam como se fossem empresas privadas, se preocupando com lucro e prejuízo, onde não existe BNDES para "ajudar" empresários enrolados que estão sempre no vermelho. Foi o que aconteceu nos Estados Unidos, quando Jimmy Carter e depois Ronald Reagan (o ator?) fizeram uma faxina no país, diminuíram impostos e fizeram várias privatizações, o que alavancou seu crescimento. É o que acontece na Suécia, Finlândia, Dinamarca e Noruega, o que os fazem ficar SEMPRE no topo da lista dos melhores países do mundo para se viver. E por último, é o que Macri está fazendo na Argentina.

Por outro lado, Governos indisciplinados gastam mais do que arrecadam. Comumente, a primeira solução para ajudar a tirar o orçamento do vermelho é o aumento da carga tributária. O pensamento comum é o de que quanto maior for a carga tributária, maior será a receita do governo. Mas, conforme o vídeo abaixo, isso se resulta em um EPIC MEGA FAIL!


Resumindo: quanto mais a PresidentE pensar em aumentar nossa carga tributária e ressuscitar impostos que já foram abolidos, pior será para a nossa economia. A população não aguentará pagar tantos impostos sem ter o suficiente para viver. Chega a ser injusto e abusivo. É uma conta matemática tão simples, que muitos leigos entendem. Por que será que é tão difícil para socialistas entenderem?

Caso você ainda não conheça meu livro "Os Informatizados", dê um clique aqui e faça uma boa leitura.

Fontes: http://www.brasileirosnaargentina.com/2016/02/apos-reducao-de-impostos-arrecadacao.html
            Instituto Mises Brasil
            E o Google mesmo...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Vamos a la Argentina?

Ainda bem que a Argentina continua assim...

Nunca mais faremos piadas de Argentinos! Eles é que estão rindo da cara do Brasil, com a nossa economia em frangalhos, com milhares de desempregados, com tanta coisa errada acontecendo e com pessoas que prometeram soluções persistirem no erro.

Em pouco mais de um mês o novo presidente Maurício Macri está tentando arrumar a bagunça que a outra de sobrenome impronunciável deixou. É claro que os fanáticos seguidores do antigo governo se molestaram com o fim da mamata, mas quem tem os pés no chão sente na pele as mudanças e agradece.

Inúmeros brasileiros que moram lá registram empolgados no Facebook as novidades. Os jornais estão eufóricos; quase todo dia que eu entro em algum portal jornalistico tem notícia da Argentina como destaque. O novo presidente:

  1. Mandou eliminar as barreiras alfandegárias, para estimular o comércio exterior. 
  2. Mandou reduzir impostos concernente à Indústria, Agricultura e Pecuária para gerar mais emprego e renda. Carros Audi já custam metade do preço lá.
  3. Está permitindo a entrada de capitais estrangeiros, o que estimula ainda mais as importações.
  4. Mais de 40 multinacionais planejam retornar a fazer negócios no país, resultando em mais empregos e renda.
  5. Aboliu o imposto de renda para salários de até 30 mil pesos e está reduzindo o peso nas costas da classe média.
  6. Chutou uma cacetada de funcionários públicos estilo "Senhora Volte Aqui" contratados à base de Q.I. Agora lá SÓ ENTRA QUEM PRESTOU CONCURSO PÚBLICO.
  7. Está fazendo uma faxina nos gastos públicos, cortando o desnecessário, vendeu os carros presidenciais e está utilizando e custeando seu automóvel pessoal.
  8. Decretou o fim da censura e da exagerada burocracia que controlava os meios de comunicação.
  9. Deu fim à versão Argentina da Lei Rounaet, que "financiava" artistas para falarem bem do governo anterior. Agora esses cantores terão de ganhar dinheiro pela vendas de discos e shows, como qualquer outro.
  10. Está reabrindo processos arquivados pelo governo Kirchner, como no caso da morte do promotor argentino que o denunciava
Fazendo as malas e partindo para a Argentina, hehehe.