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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Minha sincera resposta para o concurso da SEDU

E ainda tem gente que acha Português difícil!


Prezados.

Ontem tive o prazer (ou o desprazer?) de prestar mais um concurso de minha vida, dessa vez o tão esperado concurso para professor efetivo na SEDU. Ou seja, se eu passar e conseguir a vaga, serei a portuguese teacher até me aposentar.

Tenso é ver o Salesiano lotado sendo que o local da minha prova foi na Emescan.

Enfim, cheguei e fiz o que tive de fazer. A prova atrasou um pouco e as cadeiras da sala da prova eram tão desconfortáveis que me rendeu uma baita dor nas costas. Para variar, a prova era gigantesca com 70 questões de Língua Portuguesa, Pedagogia e Conhecimentos Específicos, e depois mais duas questões discursivas vindas em outro caderno de resposta.

Quando termino de fazer as 70 questões e me apego à primeira resposta discursiva, deu-me uma vontade de levantar e ir embora. Sério, que tipo de pergunta é essa que nos fazem? A pergunta era mais ou menos assim: "Estudo de caso: professores do 1º ano do Ensino Médio percebem que seus alunos estão aquém do esperado. Não sabem o básico das operações matemáticas e têm grande dificuldade na leitura e escrita. Dê duas sugestões para contornar essa situação".

Meu primeiro impulso (depois do de sair correndo) foi escrever: MAS QUEM DEIXOU ESSES ALUNOS PASSAREM PARA O PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO SEM SABER QUE 2 x 2 = 4???? Percebem que absurdo? Cometem o erro de passarem o aluno apenas por passar e é o professor do ano seguinte quem tem que se virar? Pensei seriamente em escrever "mande esses alunos de volta para o Ensino Fundamental", mas isso não existe no Brasil, que pena.

Então, para ver se consigo atender ao que eles esperam, escrevi duas sugestões que espero ser razoáveis para eles. Para mim, não foram. Nem me lembro direito a balela que escrevi, de tão entorpecido que estava de dor nas costas. Só sei que agora, em meu blog, posso escrever a resposta que para mim faria todo o sentido.

Conforme salientado, a única forma de evitar a situação descrita é não passando de ano alunos que estão despreparados. Mas ultimamente se tem propagado a ideia de que reprovar faz mal aos sentimentos dos alunos. Outros professores de cunho socialista pregam que a reprovação é "injusta" e só se aplica aos alunos negros e pobres! Sim, aquela baboseira de que só acontecem coisas ruins a quem é negro e pobre. Então eu tenho de passar o aluno coitadinho, ele não tem culpa se não sabe separar sílabas. O aluno não aprende por falta de interesse, de atenção; ele não aprende porque mora na favela, mora num bairro violento, tem família desestruturada; por isso nós professores temos de ser "compreensíveis". Então a batata quente para nas mãos do professor do ano seguinte. Essa é a Pátria Educadora?

A SEDU se preocupa mais com o leite derramado do que em evitar derramar o leite.

Vocês acham que se eu escrevesse minha resposta assim a SEDU ia me dar nota 25?

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Era uma vez em Cariacica.

Big Field, Cariacica.

Em busca de uma vaga para professor a SEDU me obrigou a ir a Cariacica, especificamente na Rua Carlos Rogério de Jesus Gomes, Santa Fé, no auditório da EEEFM Hunney Piovesan.

Depois de meses morando em Guarapari, me senti um estrangeiro - passageiro de algum trem - andando por bandas desconhecidas. Tive o desprazer de descobrir que a passagem do Planeta subira de R$ 5,70 para R$ 6,25, e eles não dão desconto para quem desce em Cariacica = FAIL.

Para quem perambula por Iguape ou Rio Claro, Campo Grande parecia Midtown, Chelsea ou East Village. Tirando a parte dos panfletos: mal pisei na Expedito Garcia e recebi uns três a cada cinco passos (um pouco de exagero mas é fato que voltei para casa com os bolsos cheios de propaganda).
Será que Serena e Blair recebem panfletos no Upper West Side?
Serena Van Der Woodsen e Blair Waldorf andando na Av. Expedito Garcia? 

A Praça José Maria Ferreira estava cheia de velhinhos simpáticos em pé em volta de dois que estavam sentados. Jogando xadrez, damas? Não sei, não deu para saber. O que eu sei é que várias lojas estavam com o aviso colado na vitrine: "Não estamos aceitando o cartão Avista".

O cruzamento do Cão da Rua José Vieira Gomes continua level hard desde os tempos da costelaria. Quase que viro testemunha de um acidente. Os carros viram com tudo (é uma curva bem fechada) e logo depois da curva a rua se divide numa trifurcação.

Ao atravessar a Avenida Leopoldina, não pude deixar de ter visões de "De Volta para o Futuro 3". E imaginei se um dia teríamos o trem de passageiros de volta. Que droga, por que aqui não é igual a Londres?

Subindo a ladeira da Estrela Matutina, eu, a portuguese teacher, encontro uma placa de rua escrita "matOtina". Fizeram isso de propósito para me trollar? E a antiga costelaria virou um prédio de quatro andares. No térreo estava funcionado uma loja de bolos. Quase entrei para comprar um mas a verba era pouca, he he.

Chegando finalmente ao endereço, todo suado e de guarda-chuva (em Guarapari ameaçava chover, mas em Far Far Away Land não havia uma nuvem no céu), me deparo com um punhado de professores a esperar a sorte. Pensei: "Beleza, vai sobrar vagas!". O auditório era de ar condicionado e enquanto esperávamos passaram o filme "V de Vingança". Emocionante o final com o clássico de Tchaikovsky.

Mas triste mesmo foi saber que a SEDU só chamou 08 professores DT e deixou um monte de mestres mais gabaritados do que eu de fora. A "Pátria Educadora" está deixando um monte de profissionais sem emprego!

Pelo menos Cariacica continua a mesma...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Vamos a la Argentina?

Ainda bem que a Argentina continua assim...

Nunca mais faremos piadas de Argentinos! Eles é que estão rindo da cara do Brasil, com a nossa economia em frangalhos, com milhares de desempregados, com tanta coisa errada acontecendo e com pessoas que prometeram soluções persistirem no erro.

Em pouco mais de um mês o novo presidente Maurício Macri está tentando arrumar a bagunça que a outra de sobrenome impronunciável deixou. É claro que os fanáticos seguidores do antigo governo se molestaram com o fim da mamata, mas quem tem os pés no chão sente na pele as mudanças e agradece.

Inúmeros brasileiros que moram lá registram empolgados no Facebook as novidades. Os jornais estão eufóricos; quase todo dia que eu entro em algum portal jornalistico tem notícia da Argentina como destaque. O novo presidente:

  1. Mandou eliminar as barreiras alfandegárias, para estimular o comércio exterior. 
  2. Mandou reduzir impostos concernente à Indústria, Agricultura e Pecuária para gerar mais emprego e renda. Carros Audi já custam metade do preço lá.
  3. Está permitindo a entrada de capitais estrangeiros, o que estimula ainda mais as importações.
  4. Mais de 40 multinacionais planejam retornar a fazer negócios no país, resultando em mais empregos e renda.
  5. Aboliu o imposto de renda para salários de até 30 mil pesos e está reduzindo o peso nas costas da classe média.
  6. Chutou uma cacetada de funcionários públicos estilo "Senhora Volte Aqui" contratados à base de Q.I. Agora lá SÓ ENTRA QUEM PRESTOU CONCURSO PÚBLICO.
  7. Está fazendo uma faxina nos gastos públicos, cortando o desnecessário, vendeu os carros presidenciais e está utilizando e custeando seu automóvel pessoal.
  8. Decretou o fim da censura e da exagerada burocracia que controlava os meios de comunicação.
  9. Deu fim à versão Argentina da Lei Rounaet, que "financiava" artistas para falarem bem do governo anterior. Agora esses cantores terão de ganhar dinheiro pela vendas de discos e shows, como qualquer outro.
  10. Está reabrindo processos arquivados pelo governo Kirchner, como no caso da morte do promotor argentino que o denunciava
Fazendo as malas e partindo para a Argentina, hehehe.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Se recordar é viver, então viveremos eternamente!

"Se não tem problema por que está correndo?". Essa e outras frases estarão para sempre em nossas mentes. E como diz o povo: "Recordar é viver". Está aí então a formula mágica da Avril Lavigne para a imortalidade!

[caption id="attachment_123" align="aligncenter" width="236"]Rindo até 3015... Rindo até 3015...[/caption]

Afinal de contas como vamos esquecer esse EPIC MEGA FAIL da "funcionária" pública pega em flagrante pela repórter que investigava a boa-vida desse povo que só batia o cartão e voltava para casa?

Enquanto você se mata de estudar por meses para tentar passar num concurso público, essa aí foi chamada sabe se lá como. E olhe lá, tem os que passam mas esperam a boa vontade da empresa em te chamar.

Esse é nosso mundo injusto: os que tem boa vontade em fazer algo útil para a sociedade ficam para trás; os espertos conseguem tudo (e acabam com tudo também).

E o pior é que exemplos como esses mancham a reputação dos profissionais sérios. Vai você falar agora que vai tentar o concurso disso ou aquilo, alguém vira a cabeça e fala: "Ê, boa vida!". Mas por quê? Porque esse alguém tem a "senhora" na cabeça como exemplo para julgar todos os demais.

Passar meses estudando livros, apostilas; fazer uma prova dificílima; concorrer com centenas de candidatos; esperar finalmente ser convocado... Se isso é "boa vida", então estive equivocado nesses meus trinta anos...

Eu apenas acho que a aparente "boa vida" compensa o imenso esforço e sufoco que a gente passa para chegar lá. Lógico, que me refiro aos profissionais de verdade, não às "senhoras". Vamos aprender a separar as coisas.

Enquanto isso, vamos recordar mais um pouquinho. Avril Lavigne recomenda:

https://www.youtube.com/watch?v=3HYFYtR4idw

E se você ainda não conhece meu ebook "Os Informatizados" dê um clique aqui e faça uma boa leitura!