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segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Diddy's Kong Quest - o mais difícil da série Donkey Kong?

INFÂNCIA RESUMIDA EM UMA IMAGEM

Continuando nos meus devaneios sobre o passado, resolvi destacar um dos jogos do Super Nintendo que costumava jogar em minha infância.

Diddy's Kong Quest é um jogo lançado pela empresa Rare para o console da Nintendo, na época sendo o SNES. Lançado em 1995, é uma sequência do primeiro jogo Donkey Kong Country, lançado no ano anterior. Seguindo o mesmo tipo de produção do seu antecessor (imagens pré-renderizadas em modelos 3D, ótimos gráficos, jogabilidade e trilha sonora), o jogo chegou a vender 5 milhões de cartuchos por todo o mundo. Outra novidade foi o destaque do personagem Diddy e a aparição da sua namorada, Dixie.

Comenta-se por aí que o jogo em questão seria o mais difícil da trilogia - em 1996 lançaram a terceira parte. Analisando o jogo em detalhes, acho que posso compreender por que alguns chegaram a essa conclusão:

Diferente da primeira parte, a segunda tem:


Fases no espinheiro que são dificílimas para passar. Nessa da foto você tem de passar com a ajuda de barris. Tem outra - que a gente nunca conseguia passar do início - em que você precisa do papagaio. E não pode encostar, senão, adiós!


Enquanto que na parte 1 você nadava em todas, aqui nem tanto. Pule na foca e ela refrescará a lava para você nadar. Mas não tarde tanto, com o tempo a água fresca se torna lava novamente!


E falando em não nadar, a fase "Toxic Waste", considerada a mais difícil de todas, tem esse detalhe: um mar de alguma coisa tóxica está SUBINDO pelo castelo e você tem de escalar o mais rápido possível sendo a cobrinha, o papagaio e depois a aranha. Mas a gente sempre morria ainda na primeira etapa da cobra! No desespero em ver o ácido subindo a gente perdia o controle, hehe. Essa fase sempre me fez lembrar do Coringa (próximo artigo?).


A fase anterior ao Chefe Final também era de arrancar os cabelos. Além de estarmos de novo em outro espinheiro, há uma espécie de corrida; e o objetivo da fase é chegar na frente desse corvo. Se ele chegar primeiro, você perde a corrida e uma vida. Mas como correr rápido quando o caminho de repente se estreita e você tem de ir com calma para não esbarrar nos espinhos?!


Mas nem tudo é dureza neste jogo: para descontrair temos a famosa fase da montanha russa. Morríamos pra dedél, mas valia a pena a diversão. Só depois de muitas mortes que fomos descobrir que a letra G estava em uma passagem secreta...


Outro diferencial foi a parte dos bônus. No jogo antecessor, os bônus não tinham missão e objetivos específicos. Na parte 2, a fase bônus tinha como objetivo coletar moedas para o acesso às fases secretas (75 no total). Com esse beneficio, os jogadores se sentiam na obrigação de cumprir com todos os desafios para "zerar" o jogo em 102%.


Além disso tudo ainda tínhamos de coletar as moedas DK (em casa chamávamos de DKazão). Em cada fase havia uma para pegar. Em algumas fases a moeda ficava em local óbvio, mas em outras (leia-se 75% das fases) só Jesus na causa. A moeda da foto acima, por exemplo: eu só fui saber de sua localização após ler um "detonado" na Internet!


O Chefão Final, K. Rool, foi projetado pelo Cão. Não tem como um ser humano normal projetar esse chefe que demora a ser derrotado! Perde-se as vezes em que você tem de acertá-lo com a bola de canhão que ele mesmo lança naquela carabina do Seu Madruga (essa não foi feita em Sorocaba). Sem falar que ele também fica deslizando pra lá e pra cá (fazendo caras e bocas parecendo essas gurias tirando selfie) e mais pra frente ele desaparece. 


Se você conseguiu passar em todas as fases, coletou todas as 75 moedas de bônus e as 40 DK Coins, PARABÉNS! Sinta-se """""privilegiado""""" de enfrentar o K. Rool. . . AGAIN! Calma, calma, não priemos cânico, o jogo promete que será a ultima vez. Após derrotá-lo - como, eu não sei - você poderá ver um final alternativo. Depois, junte folego e parta para a terceira parte - Dixie Double Trouble.

Gameplay do clássico:

E você? Também acha Diddy's Kong Quest o jogo mais difícil da trilogia? Comente!

domingo, 9 de setembro de 2018

Memórias Póstumas de José de Anchieta: Super Nintendo.

ME PERDIA COM TANTOS BOTÕES EM VEZ
DE UM SÓ...

Conforme mencionado em meu artigo anterior, após nos esbaldarmos com o Atari 2600, a minha família fez um upgrade trocando o videogame para a novidade do momento, o Super Nintendo de 16 bits.

Desta vez o Brasil não ficou tão para trás. Lançado ao final de 1990, o console chegou ao nosso país em 1993. E com o advento do Plano Real no ano seguinte, ficou mais fácil de comprá-lo por "apenas" R$ 100,00 mais ou menos (Em 1994, gastar R$ 100,00 com videogame era o suprassumo do luxo).

Não só o console em si agradou a garotada, mas os jogos que foram lançados nesta plataforma tiveram um êxito imensurável! Junto com o lançamento saiu o novo jogo do Mário, o Super Mário World, que se consolidou como marca registrada. Vendeu 20 milhões de cartuchos e é de longe o jogo mais vendido da Nintendo. Atrás dele vem Donkey Kong Country, com 9 milhões de vendas, e depois Mário Kart (8 milhões) e Street Fighter II (6,3 milhões).

Os gráficos e a jogabilidade enterraram os concorrentes, em especial a Atari (coitados...) que não tiveram chance. Sem dó nem piedade, a Nintendo lançou tempos depois o Game Boy, o mini-game com os mesmos jogos em versão simplificada.

Uma coisa interessante é que vários jogos foram lançados com a palavra "Super", seria isso um apelo para o nome do videogame ou mera coincidência?

O império do SNES durou até 1996, quando a Nintendo, antenada nas modernidades (e de olho nos concorrentes), lançou o Nintendo 64. Curiosamente no mesmo ano do Crash Bandicoot no Playstation (merece artigo futuro?).

E então, querem saber quais jogos passaram lá em casa?

1) INTERNATIONAL SUPER STAR SOCCER... DELUXE!!!!!

NOSSO MEME FAMILIAR
Videogames me ajudando no inglês: jamais saberia que futebol era "soccer" em inglês (o "football" é o conhecido "futebol americano", não sei de onde inventaram essa). Com esse jogo aposentaram aqui em casa o joguinho de botão (com o time de São Paulo pra mim). Mas, na minha tenra infância não entendia por que os nomes dos jogadores da seleção brasileira não estavam no jogo (Romário? Dunga? Bebeto? Taffarel? Zinho? Branco? Cafu? ONDE???) e no lugar deles, sobrenomes portugueses (FAIL!).

2) DIDDY'S KONG QUEST


Pausa para conter as emoções... Em próximo artigo falarei desta joia (sem acento mesmo, gente).

3) SUPER MARIO WORLD


Acharam que este ia ficar de fora? Se bem que quase nunca saíamos da primeira ilha... Na verdade o máximo que conseguimos avançar foi no quarto mundo e isso já no meu atual bairro, com a ajuda do primo dono do cartucho (ora, antigamente era assim, o jogo que você não tinha pegava emprestado com parentes ou alugava na locadora).

4) TOP GEAR


Esse era "nosso" (eu não tive participação na compra, só no usufruto). Só conseguimos "zerar" este jogo quando descobrimos pra que servia o tal "password". Antes já estava ficando chato e pior que o Enduro sempre começar o jogo nos EUA! Só não entendo por que fizeram umas pistas tão nojentas para representar o Brasil... Bem, o fato é que a gente literalmente dá a volta ao mundo neste jogo tão legal. A turnê se encerra na Inglaterra (ou Reino Unido, como preferirem).

Bem, leitores, fico por aqui. Mas não se preocupem, nesta semana ainda tem mais! Prometo não ficar mais tanto tempo longe da redação.

Em se tratando de jogos, sabia que você pode tirar um dinheirinho trabalhando com jogos digitais? Estou divulgando um curso online que te ensina como isso é possível. Para mais informações, clique neste link: http://batatajose.blogspot.com/2018/09/trabalhe-com-jogos-digitais.html

Fontes:
Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Super_Nintendo_Entertainment_System
Minha memória
Minha família de alto e bom gosto pra diversão
E o Google mesmo...

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Memórias Póstumas de José de Anchieta: Atari

Quem hoje joga videogame com esses últimos consoles ou nem isso - tablet e celular aos poucos fazem a substituição - mal imagina com que meios nós de décadas passadas tínhamos para nos divertir.

Observando como a tecnologia anda mais avançada e a garotada de hoje mais exigente com gráficos, efeitos, bits and bites e realismo virtual, chego a dar risada quando eu me lembro que em minha infância tínhamos em casa um Atari 2600

NÃO, A IMAGEM NÃO ESTÁ INCOMPLETA, É ASSIM
MESMO O VIDEOGAME!!
Não sei quanto aos meus irmãos, mas eu me achava morador da Praia da Costa (sem valões) ao "possuir" (it wasn't mine, nem sabia ligar direito) essa belezura. Mas, minha infância terminou de ser arruinada com uma simples pesquisa na Internet, me mostrando que o console foi lançado em 1977 nos Estates e em 1983 no Brasil! (R.I.P. infância). Como é que só fui ver essa bagaceira nos anos 90?

E caso vocês estejam se perguntando onde estão os botões A e B ou X ou Bolinha ou Quadrado, esqueçam! Os jogos eram tão simples que um botão já era o suficiente. Em alguns casos nem era usado (alguém usou o botão pra jogar Pac-Man?)

Atari continuou lançando novos modelos até os inícios dos anos 90, mas este aqui foi o campeão de vendas (talvez por isso ele apareceu em casa tão tarde) e popularidade. Lamentavelmente a empresa feneceu aos poucos com o advento da Mega System (a.k.a. Sonic), com as atualizações da Nintendo (a.k.a. Super Mário e Donkey Kong Country) e com a Sony também se metendo no mundo dos games (a.k.a. Playstation). Foi também questão de tempo para lá em casa descartarem o Atari pelo Super Nintendo - talvez isso renda futuro artigo.

Esse buraco no meio que vocês estão vendo era para colocar o cartucho. Só tínhamos um (parem de rir, o Brasil estava em crise!) e os demais vinham na memória. Querem ver o que eu costumava jogar?

1) Pac-Man
Em casa chamávamos de "Come-Come", pois a missão era essa mesma, ficar até 2050 comendo esses tracinhos e os fantasminhas que corriam atrás da gente após comer esses quadrados amarelos que ficavam nos quatro cantos da imagem. Quanto mais a gente avançava mais rápido os fantasmas ficavam, até chegar a um nível que era impossível! Ou seja, o objetivo não era chegar ao fim - se é que havia fim - e sim chegar à pontuação mais alta.

2) Enduro
O Top Gear dos anos 80, esse era o cartucho único que tínhamos. Mesma lógica dos demais jogos, sua missão era ficar em primeiro lugar na corrida, mas a corrida não tinha fim! O desafio mesmo era a pontuação. Só que aqui havia um porém: você perdia o jogo se ficasse muito pra trás. O diferencial era o ambiente: começava assim como na imagem, dia aberto com tudo verde. Depois o tempo ia mudando - tarde, pôr do sol, noite e madrugada com neblina! Depois vinha o amanhecer, e voltava ao dia normal. Em casa já considerávamos jogo ganho quando conseguíamos ficar até o dia seguinte, pois a parte da noite e da madrugada era difícil!
OU VOCÊ IA MAIS DEVAGAR E PERDIA POSIÇÕES
OU VOCÊ IA RÁPIDO E BATIA SEM CESSAR
NA TRASEIRA DOS CARROS.

3) Pelé's Soccer
PAREM DE RIR! Esse era nosso Winning Eleven Raiz. E sim, você não usou drogas e leu errado, era o nome do Pelé nesta obra prima - literalmente! Eu sempre levava um susto quando alguém marcava um gol e às vezes torcia pro jogo ficar no zero a zero - traumas da infância.

4) Frostbite
Calma que vou traduzir, esse jogo era interessante. O carinha tem que construir uma casa, conforme visto no canto direito da tela. Para levantar a casa ele tem de pisar nesses quadrados que você vê embaixo. Mas não é tão fácil. Você tem que se esquivar do urso que fica andando pra lá e para cá, senão ele te pega e você perde uma "vida". O azul na tela é o mar; ou seja, se você errar a mira do quadrado o carinha se afoga. Está vendo os pássaros? Não os deixe te pegarem, pois eles te empurram para fora do quadrado. A mesma coisa com essa ostra amarela. Já os peixes são do bem, eles te dão ponto extra. Você passa de "fase" quando consegue entrar na casa pronta se esquivando do urso. Só que a cada fase, os quadrados se movem mais rápido; ou há menos quadrados, exigindo melhor mira de sua parte; ou há mais bichos; ou o urso fica mais rápido. Mais uma vez, o jogo não tinha fim, o objetivo era pontuação.

5) Defender
Guerra nas Estrelas? Talvez. Assim como Asteroids, Defender era um jogo de batalha espacial. Neste caso o objetivo do jogo era defender a cidade de uma invasão alienígena. Só que nunca entendi por que em determinada parte do jogo a cidade aparecia em ruínas - tipo, falhamos na missão, os alienígenas destruíram a cidade, mas o jogo continua? Acho que você entendeu...

6) Tennis
Somente jogos de esporte tinham começo, meio e fim, e talvez por isso esse de tênis e o de futebol eram os mais jogados lá em casa. Sem grandes pretensões o jogo era assim mesmo. Na época não entendia por que os pontos eram de quinze em quinze, achava que tinha de ser igual futebol. Como era inocente...

Leitores, ainda falta um jogo, mas não me lembro o nome e não consegui encontrá-lo de forma alguma em minhas pesquisas, por isso fico por aqui. Até a próxima!

Se recordar é viver, então viverei eternamente!

domingo, 11 de dezembro de 2016

OpenTTD - Parte 01 (Speed Build)

Olá, pessoal! Decidi começar a divulgar meu canal do YouTube onde faço uma série de gameplay do jogo OpenTTD. O objetivo deste jogo é criar uma rede de transporte de passageiros e de carga, do tipo ferroviário, rodoviário e aéreo. Aqui a primeira parte da saga, vamos ver até quando vai.