quinta-feira, 23 de abril de 2015

Pinochet? Não era para ser Allende?

"Eu presto atenção no que eles dizem
Mas eles não dizem nada.
Fidel, Pinochet, tiram sarro de você
que não faz nada".

Assim começa a primeira música do primeiro álbum da banda gaúcha Engenheiros do Hawaii.

[caption id="attachment_106" align="aligncenter" width="225"]Primeiro álbum dos Engenheiros do Hawaii Primeiro álbum dos Engenheiros do Hawaii[/caption]

Escuto essa e outras músicas desde que me dava por gente, em especial na minha infância em José de Anchieta.

Mas eu cresci, fui pro Tubarão, entrei na Irmã Dulce e na oitava série aprendi que o Chile melhorou sua economia graças ao ditador Augusto Pinochet. EIN?

Ao mesmo tempo que aprendi que no caso de Fidel, o mesmo fez questão de destruir o seu pais com sua economia FAIL baseada no comunismo.

Por isso, a(s) pergunta(s) que não quer(em) calar: por que Gessinger elencou Fidel e Pinochet no mesmo verso? Como assim ele tirava sarro dos chilenos em 1986?

Não deveria ser Salvador Allende no lugar do outro?

Vamos comparar o governo dos dois citados para compreender melhor:

Salvador Allende assumiu como presidente em 1970 e adotou uma linha de governo totalmente comunista. Ele tinha até o apoio de Fidel Castro (coincidência?). Ele nacionalizou inúmeras empresas, tomou propriedades, elaborou inúmeros programas assistencialistas (tipo Bolsa Família) com a intenção de "distribuir renda" entre os menos favorecidos.

Mas, como sempre acontece, a economia do país entrou em colapso e as pessoas se desgostaram. Essa desorganização econômica levou ao caos, visto que com o passar do tempo, o governo ficou sem dinheiro para manter os programas que tinham sido implementados — qualquer semelhança com o Brasil atual não é mera coincidência –, a inflação chegou a subir 22% em um único mês por causa da desastrosa política monetária — tendo um máximo anual de 140%, e uma inflação anualizada de 1000% em Setembro de 1973 –, as reservas internacionais desapareceram e o país entrou em rápida recessão.

Com isso, ainda em 1973, aconteceu o golpe de Estado e Augusto Pinochet assumiu a presidência. Salvador Allende, deposto, se suicidou.

Nos primeiros anos de governo Pinochet pegou pesado com a oposição, eliminando qualquer grupo ou indivíduo que professasse o comunismo. Pessoas eram presas, torturadas e "desaparecidas". Ao mesmo tempo, o presidente fez o possível para reverter a economia chilena, e com a ajuda de economistas chilenos bem treinados trocaram a centralização estatal por princípio de livre-mercado.

O resultado foi só alegria: o Chile se tornou uma das economias mais prósperas da América Latina. Foi criado a capacidade de planejamento para a população e permitiu-se o surgimento de um novo ambiente de negócios no país. Investimentos estrangeiros voltaram conforme as propriedades eram desestatizadas e devolvidas a seus donos originais ou leiloadas no mercado. Desse modo, a pobreza foi reduzida, a mobilidade social aumentou e as bases da atual sociedade chilena foram construídas. Até 2010 o PIB per capita do Chile era maior que o do Brasil!

Por isso eu continuo a me perguntar: não era para ser Allende no lugar de Pinochet?

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Fontes:

Mercado Popular.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Lógica feminista x Risqué = FAIL (Parte 02).

Feminista tenta "explicar" por que considera a campanha dos esmaltes Risqué "machista".

Semanas atrás eu redigi um post e com uma certa zoeira, comentando sobre a polêmica que a nova campanha de esmaltes Risqué causou entre a comunidade feminista. Ironicamente, em vez de causarem prejuízo, essas mulheres amarguradas com a vida só conseguiram fazer mais propaganda e atrair mais clientes para a marca.

Elas tentaram - tentaram, pois não conseguiram - convencer às mulheres de bem a considerar a campanha machista por nomear as cores dos esmaltes com atitudes românticas que as mulheres admiram nos homens. Vejam só, se um cara maltrata a mulher, ele é considerado machista, mas quando acontece de "André fez o jantar" (esse é o nome de uma das cores), ele também é machista?? Meu cérebro buga nessas horas.

Quando dizem que lugar de mulher é na cozinha = machismo.
Quando André faz o jantar = "machismo" (?????)

Lógica feminista FAIL!

Recentemente voltei ao site onde li a notícia para ver o que o povo andou comentando, e eis que me deparo com a seguinte pérola de uma defensora do feminismo.

[caption id="attachment_98" align="alignnone" width="477"]Feminista "explica" o "machismo" da Risqué. Feminista "explica" o "machismo" da Risqué.[/caption]

O comentário peca em vários sentidos:

1) O mito de que as mulheres só fazem o que fazem - incluindo acessar a Internet - graças ao feminismo. Isso já é assunto discutido e batido. Não, nós não vivemos no Oriente Médio! Pelo menos aqui no BRASIL nunca mulher alguma é tratada como escrava. Se vive como escrava é porque quer (vejam quantas mulheres por aí que escolhem de livre e espontânea vontade conviver com cafajestes).

2)"Como era ser uma mulher no século 18?". Essa não deve ter lido o livro ou visto o filme "Orgulho e Preconceito". Novamente a feminista pensa que as mulheres vivem como as coitadas do Oriente Médio. Eu só digo uma coisa: está certo que em séculos passados haviam as "atividades de homens" e as "atividades de mulheres". E como eram as mulheres no século 18? ERAM MAIS FELIZES! Felizes por reconhecer e executar seu papel como mulher sem ficar de inveja e mimimimi com o que os homens faziam. Hoje, século 21, as mulheres são doutrinadas a largarem seus papeis e a focarem nos assuntos masculinos; e eu te pergunto: as mulheres são mais felizes HOJE?

3) Aqui temos a lógica FAIL: Mulheres metidas a feministas reclamam por ter de cozinhar; mas quando o homem cozinha, não há agradecimento, apenas "não fez mais que a obrigação". Muita ingratidão e falta de amor desse povo, eu, ein!

4) "Trata a mulher como um lixo". WHAAATTT???? Que complexo é esse, minha filha? Mulheres compram esmaltes para se sentirem melhores, mais bonitas, ou para ficarem mais depressivas, um lixo?

5)"Pois ela precisa comemorar qualquer afeto vindo do homem". Mais uma viagem na maionese. A Risqué não está OBRIGANDO nenhuma mulher a reagir com agrado a qualquer demonstração de afeto e carinho por parte do marido/noivo/namorado. AS MULHERES DE BEM JÁ FAZEM ISSO. Sem produto nenhum mandar. Se as feministas ditam que é RUIM uma mulher achar legal que "Guto lhe trouxe flores" ou "André fez o jantar", então ela tem sérios "problemas".

6) O penúltimo destaque foge um pouco do proposto neste post, mas me chamou a atenção para outra "missão" do feminismo: a insistência de igualar meninos e meninas, mesmo quando isso vai contra a biologia. Inúmeros estudos já mostram que meninos sempre vão preferir cor azul e carrinhos e meninas sempre vão preferir rosa e bonecas. Não são os pais que "obrigam" as crianças a fazerem isso, é automático! Isso é biologia! Mas vai dizer isso a uma feminista?

7) E por último: "abra a mente". Só que não devemos deixar a cabeça tão aberta ao ponto do cérebro pular fora.

A dona da página mandou um recadinho bem sucinto em baixo, hehehehe.

Enquanto isso, milhares de brasileiras esvaziam as prateleiras da lojas graças à nova campanha. Que sejam felizes e se sintam mais belas, sem mimimi, sem feminismo.

 

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quinta-feira, 9 de abril de 2015

O Fantasma da Ópera está aqui! (Sim, Raoul, ele existe. . .)

"O Fantasma da Ópera", filme dirigido por Joel Schumacher em 2004, baseado no romance homônimo francês de Gaston Leroux. Dá para acreditar que se trata de um filme INDEPENDENTE?

 



 

          Esse filme é para quem gosta de boa música. Fãs de "Muriçoca" e semelhantes nem devem tentar assisti-lo, pois não terão capacidade mental para compreender o que se passa.

          Que tipo de filme é esse que nos faz torcer para que a mocinha fique com o "suposto" vilão (de acordo com Vanessa Coelho)?

          Não te dá uma vontade de atirar o trouxa do visconde do telhado do teatro quando ele insiste em dizer "Não existe um fantasma da ópera"?

          Mas você deve pensar: "Será que o filme é bom mesmo ou é exagero do Batata?" Bem, para se ter maior certeza, vamos aos fatos:

1) O diretor mencionado acima é conhecido por renomados trabalhos como "Batman Eternamente" e "Número 23".

2) Gerard Butler (o Fantasma), era mais conhecido por filmes B britânicos. Foi depois desse filme que veio "300" e "P.S. Eu te amo".

3) Foi o filme independente mais caro da história. (R$ 70.000.000,00 não é pouca coisa. . .)

4) O romance de Gaston Leroux é, originalmente, um romance; mas já foi adaptado para filmes, seriados, teatro, musicais. . . enfim, é uma obra mundialmente reconhecida. Para se ter a ideia da quantidade de versões e adaptações, dê uma clicada aqui.

          E eu sou muito suspeito para tecer elogios, afinal estudei literatura europeia na faculdade e sou admirador por obras do tipo. Eu já tinha ideia do livro e do que se tratava, eu já sabia que o Fantasma da Ópera era de carne de osso; mas o filme de 2004 me surpreendeu (não só a mim, aqui em casa já temos o fã-clube).

Sim, Raoul, por mais que você negue, o fantasma existe e está na mente do povo ao redor do mundo.

         

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quarta-feira, 1 de abril de 2015

Risqué e o ridículo das feministas.

Qualquer dicionário da atualidade define o feminismo como uma forma de luta das mulheres por igualdade de direitos civis e políticos entre homens e mulheres. Na teoria, no dicionário, parece muito lindo e perfeito, mas na prática a realidade é outra.

          Navegando Internet afora me deparo com a seguinte notícia: "Campanha da marca de esmaltes Risqué causa polêmica entre as feministas". Ora, não consegui entender o que causou tanta revolta nesse povo. As feministas alegam machismo na campanha publicitária. Mas, um produto destinado às mulheres não pode ter conotação machista. Se bem que a pobre palavra teve seu significado totalmente distorcido pelo movimento feminista. Agora as adeptas nos vem dizer que um simples gesto cavalheiresco é machismo! Abrir a porta do carro para a companheira? É machismo. Se oferecer para pagar a conta? Ofensa, machismo. Se ajoelhar e pedir a amada em casamento? Puro machismo! Elas até zombam de caras assim hoje em dia!

          E a campanha do esmalte Risque é exatamente isso. Com o título "Homens que amamos", a marca nomeia as cores com alguns gestos românticos que as mulheres admiram nos homens.

Mas para quem pensa que "homem não presta", tal ideia é absurda. Com isso a Internet se abundou de gente revoltada e amargurada falando até em boicotar o esmalte! A que ponto parou a humanidade, ein?

           Se por um lado houve quem discordasse, houve quem amasse a campanha. Muitas mulheres zombaram das indignações das feministas e postaram mensagens tipo "fiquei sabendo da campanha por causa do protesto das feministas", ou "A loja do meu bairro vendeu todo o estoque. Muito obrigada, feministas!"

          Ironias à parte, eu particularmente acho estranho essa lamentável onda de ódio que esse movimento feminista prega. Ódio ao homem, ódio às mulheres que querem ser femininas. Ódio contra quem quer comprar um mísero esmalte. O mundo lá fora se acabando, o nosso país passando por problemas, e esse povinho fazendo escândalo POR ISSO? Oh my God. . .

          Essas pessoas mal amadas me lembra um pouco uma das personagens do meu livro. Aliás, quem já teve a oportunidade de lê-lo com certeza se deparou com uma situação que se repete no

cotidiano: vale a pena sacrificar amigos e família em busca de sucesso profissional? Descubra se vale mesmo a pena clicando aqui.