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Não tinha essa cena no filme. . . |
Bem, vamos lá. Sabendo nós o que realmente querem as feministas e a história do filme, vamos fazer as comparações.
"Uma mulher precisa de um homem assim como um peixe precisa de uma bicicleta", é o que rezam as feministas. Será que vemos isso no filme, no livro? Claro que não. A chata da Mrs. Bennet vive jogando as filhas pra cima de qualquer coisa que use calças compridas. Lydia e Kitty tem uma obsessão por militares fora do comum. E a própria Jane garantiu a Elizabeth: "Um dia você conhecerá alguém e então vai morder essa língua".
Foi só Elizabeth se interessar pelo Mr. Darcy que todas as suas teorias feministas caem por terra, isso se admitirmos que ela tinha esses ideais. Elizabeth faz todo o contrário do que as malucas pregam. Não só se apaixona por Darcy como literalmente empurra Jane para Mr. Bingley. Ela faz muito mais do que a própria mãe, por muitas páginas (e cenas) ela parecia a mais velha. Muito feminista!
Se há alguém que se parece com as feministas de hoje, essa só pode ser a Lydia! Fugindo de casa com um salafrário e fazendo um casamento às escusas (um "arremedo de casamento" como diz Lady Catherine). Lydia e Kitty encabeçariam com orgulho a "Marcha das Vadias" em Londres!
As feministas reclamam que naquela época as mulheres eram "muito oprimidas". Ah, claro, para quê estudar idioma moderno, canto, dança, costura, piano, aperfeiçoar sua mente com boa leitura (alguém fechou um livro não sei porquê); isso era muita opressão! Libertador mesmo é ser burra, mal falar o português, dançar funk, usar roupas rasgadas e não ler nem revistinhas da Turma da Mônica, né, feminzasis?
É por isso que muitos historiadores rebatem essa ideia de que a mulher "não podia fazer nada antigamente além de casar e parir filhos". Nada disso, o livro não mostra isso e o filme muito menos. As mulheres tinham seus deveres, mas tinham liberdade. No caso das Bennets, eram livres até demais. Esse é o ponto: as mulheres tinham seus deveres, mas isso não significa que elas viviam como as mulheres do Estado Islâmico! Na época retratada homens e mulheres tinham suas tarefas, cada um com seu cada um, e ninguém ficava reclamando que fazer x ou y era coisa mais chata. Eu não imaginaria Darcy e Bingley fazendo "Marcha dos Vadios" exigindo o "direito" de bordar lenços!
Por isso eu digo: qualquer mulher pode ser feminista até conhecer seu Darcy.
Já que estamos falando de livros, convido vocês a conhecem meu livro "Os Informatizados". Clique aqui para saber mais e façam boa leitura.
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